2 de dez. de 2011

Quando o fim (não) está próximo

“Prolongamento da Carreira de Jogadores estabelece vantagens a seus Clubes em diversos setores.A Tendência é aumentar.”


Por Paulo Vitor

Ser jogador de futebol é uma das profissões mais invejadas e cobiçadas do mundo atual: Salário elevado(a padrões brasileiros), poucas horas de trabalho,estrutura de primeiro mundo fornecida pelo Clube,alta visibilidade e mercado de trabalho sempre vigente a oportunidades.Tudo que se limita á bater uma bola nos meios e fins de semana. Talvez esse contexto explique um fenômeno que está se tornando bastante comum.

A Carreira de um atleta pode ser definida por fases,a grosso modo: Inicio,Auge, e Fim de carreira.  Em seu inicio, o jogador ainda está em desenvolvimento,passando por um processo de amadurecimento. Fato esse,que o leva ao ápice esportivo. Com o passar do tempo, a idade se torna um fator determinante em seu desempenho(principalmente a partir dos 32,33 anos), até encerrar seu ciclo.

O Curioso é que,mesmo com o dogma do futebol moderno(prevalência do aspecto físico),a carreira dos jogadores está se prolongando, aumentando a faixa etária dentro das quatro linhas: Léo(Santos),Paulo Baier(Atlético-PR),Loco Abreu(Botafogo), Marcos Assunção(Palmeiras),Roberto Carlos(Anzhi-RUS),Rivaldo,que anunciou que não ficará no São Paulo ano que vem, mas pretende continuar jogando,entre tantos outros exemplos.

Muito mais do que uma somatória, esse acúmulo de jogadores experientes estabelece um aproveitamento dentro e fora das quatro linhas perfeito, inclusive em Clubes que brigam pelo título do Campeonato Brasileiro: As defesas de Fernando Prass,as assistências e gols de Juninho Pernambuco e Felipe(Vasco),a ofensividade de Liédson e Emerson Sheik(Corinthians), que, embora não sejam tão “velhos”, transmitem experiência aos mais jovens,criando mais um fator motivacional.Em 2009, o goleiro Sérgio, ex-Palmeiras,no decorrer de seus 40 anos,foi contratado pelo Santos apenas com esse intuito.

E assim vai seguindo a vida dos “Vovôs” do futebol brasileiro de modo a condicionar uma mudança em um dos mitos do esporte, de que “todo jogador acima de 30 anos está em fim de carreira.”Pode ter sido verdade em um passado não muito distante, mas hoje, não passa de bobagem. A Experiência tem um valor tão significativo quanto a jovialidade,em termos esportivos e econômicos,vide Ronaldo no Corinthians.

Eles não me deixam mentir.



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