23 de nov. de 2011

Vazio da Temporada.

Por Paulo Vitor...



“Instabilidade”. Essa palavra define a situação do Avaí, lanterna e rebaixado do Campeonato Brasileiro desse ano. O próprio decesso, Brigas internas e limitação do Elenco são fatores que o comprovam.

Desde o Inicio do Nacional, a própria torcida avaíana já sabia o que estava por vir: Recém eliminado da Copa do Brasil para o Vasco na época, em casa, O Leão da Ilha já figurava entre os últimos colocados,já sem o ídolo Marquinhos,emprestado ao Clube pelo Santos e negociado com o Grêmio no mesmo ano.O Plantel composto por jogadores como William,Fabiano,Robinho,Acleisson,entre outros,não forneceu a experiência necessária para a melhora do Time.

Com os reforços do meio-campista Lincoln e do goleiro Felipe, ambos por empréstimo, houve um ligeiro avanço, mas não o suficiente. O Tempo passou, as rodadas foram avançando e a situação piorando,a ponto de ver o América-MG ultrapassar a equipe de Santa Catarina e o deixar na última colocação do Torneio.

Nessas condições,uma vitória do Leão contra o Vasco seria a única alternativa matemática de permanecer na elite,embora muitos,incluindo comissão técnica e jogadores, já consideravam como fato consumado.Uma prova disso é o lançamento de garotos de base, como o goleiro Marcelo Moretto, que mesmo com uma boa atuação na partida,não evitou a derrota por 2 x0 ,sepultando de vez todo e qualquer sonho da Torcida.

No mesmo jogo uma suposta Briga entre Lincoln e Diego Orlando nos vestiários teria deixado a convivência do Clube mais densa. E como toda desgraça é pouca, enquanto vê seu Clube do Coração Rebaixado, os Avaíanos vêem o Time Rival na briga pela Libertadores.

Com duas partidas de despedida, o Avaí deve promover mais garotos ,fazer mais testes,e definir quem tem condições de ficar,iniciando o planejamento para voltar a Série A no ano que vem. É o que resta a fazer, diga-se de passagem. Porque jogar por honra, deveria ter sido feito quando ainda o tinha. Fazê-lo agora, é admitir o vazio da incompetência da temporada. E não há nada pior, do que o vazio.

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